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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

'Rebelde' ganha reforço da mexicana Dulce Maria no elenco


Atriz participa dos capítulos que vão ao ar nesta semana. Foto: Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias/Divulgação
Atriz participa dos capítulos que vão ao ar nesta semana
Foto: Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias/Divulgação
A Record não está disposta a deixar a peteca cair. Mesmo com a queda de audiência da adaptação nacional de Rebelde, há uma movimentação para melhorar a situação. Hoje, ela chega a dar menos de cinco pontos em alguns capítulos, sendo que na primeira temporada se manteve com uma média de dois dígitos. Para o início de agosto, período de volta às aulas, há a entrada de dez personagens bem mais novos que os protagonistas, formando uma turma de ensino fundamental no fictício colégio Elite Way. E, para coroar o esforço, a emissora conta com a participação especial da mexicana Dulce Maria.
A jovem interpretou durante dois anos a decidida Roberta na versão da Televisa, papel que aqui cabe a Lua Blanco. E dará expediente na trama de Margareth Boury durante uma semana, entre os dias 6 e 10 de agosto. "Estou matando a saudade de uma época que foi bem importante na minha vida", valoriza Dulce, embora assuma que não aceitaria voltar a interpretar a personagem que a tornou mundialmente conhecida. "Já passei cinco anos entre a novela e a banda RBD. Foi o suficiente", brinca.
Na história brasileira, em nenhum momento Dulce é associada à obra mexicana. Ao contrário: ela é mencionada como ela mesma, em carreira como cantora. Para justificar sua presença no país, explica-se que Eva, vivida por Adriana Garambone, a conheceu em um show que realizou no México e, depois de simpatizar com a garota, resolveu convidá-la para passar alguns dias em sua casa, no Rio de Janeiro. Apresentada para Roberta e as amigas Alice e Carla, de Sophia Abrahão e Mel Fonckowiak, ela passa a andar com o grupo, passeando pelo Rio e até se apresentando com a banda Rebeldes em um bar. Em função dessas sequências, Mel, Sophia e Lua gravaram cenas com Dulce em diversos pontos turísticos da cidade, como o Pão de Açúcar e a orla da Zona Sul, além de um vôo panorâmico de helicóptero. Passeios que renderam contato dos atores com milhares de fãs pelas ruas. "Já estamos acostumados com isso, mas é impressionante a tranquilidade da Dulce nessas horas. Nós estamos bem no Brasil, fazemos shows em diversas capitais sempre lotados. Mas eles foram sucesso na América Latina inteira", aponta Lua.
Nos estúdios, o clima de descontração dos protagonistas brasileiros com a cantora e atriz mexicana é o que mais chama a atenção. Chay Suede, que interpreta o descolado Tomás, e Sophia Abrahão são os mais soltos. O tempo todo brincam com palavras em espanhol para arrancar sorrisos ainda tímidos da colega estrangeira. E se empolgam quando percebem que ela se mostra interessada pelas músicas que o grupo cantarola entre uma cena e outra. "Eles me prometeram um CD e um DVD, que devem ser entregues até eu ir embora", cobra Dulce, sempre com humor.
Até o diretor Ivan Zettel entra na brincadeira. Em intervalos de sequências dos seis personagens juntos no porão, ele pega um dos violões largados sobre o sofá e começa a ensaiar alguns acordes. Uma pausa visivelmente merecida, já que o grupo consegue gravar diálogos até grandes em uma velocidade que nem sempre se vê em estúdios de novelas. Principalmente quando se tem apenas jovens atores em cena. "Está tudo correndo bem, vamos ver se a gente continua nesse ritmo", torce o diretor, depois de se reunir com seus seis "pupilos" para passar algumas instruções em particular ao elenco. Rebeldia ali, só na ficção.

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